sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

ATITUDE COVARDE...


Vergonhosa a atitude cobarde e traiçoeira cometida contra L.P., homem bom, profissional competente de quem nunca ouvi a mínima queixa !!!!!!! Já disse há muitos anos que se devem definir, com muita clareza, os critérios de actuação perante este tipo de alunos que "nada querem da escola". O sistema obriga-os a estudar; e eles nada mais fazem do que perturbar. O sistema quere-os com uma "formação digna da Europa" e exige que sejam os professores, mesmo sem condições, a chegar a esses resultados. O sistema promove a educação sexual antes de lhes ensinar o ABC. O sistema dá-lhes o "magalhães" não para progredir nas aprendizagens mas para os entreter "fazendo de conta". Eles, os alunos, já sabem mais do que aquilo que os pais e professores lhes ensinaram. Basta que brinquem e, mais tarde, aproveitem as "novas oportunidades". Já viram até onde foi a "brincadeira"?
Eles abusam da autoridade civil, policial, paternal e de quantas estão legitimamente constituidas. Mas, quando confrontados com a justiça nada lhes acontece. Afinam-se as leis pelos gostos, discutíveis, dos mandantes desta velha Europa: nem os pais podem dar um estalo no "filhinho" pois este pode denunciá-los à justiça. Será preciso mais para acontecer o cáos social? Isto não significa "ser adepto" da violência com os meninos. Mas... alguma vez alguém morreu por levar umas palmadas no rabo ou um estalo no momento certo? Os professores, hoje mais que nunca, têm de agir logo no primeiro momento implicando todos os enc. de ed. nos problemas quando estes interferem com o bom funcionamento de uma aula. Têm de convocar conselhos de turma com a presença de todos os enc. de ed. e, sem papas na língua, apontar o menino A ou a menina B como desordeiros , desinteressados e promotores da "não educação" o que contraria toda a razão da existência de um professor que, infelizmente, parece que já não se pode chamar "EDUCADOR". Podem ter a certeza que a maior parte dos Pais seriam severos com os indisciplinados pois, estes, impedem que os seus filhos progridam normalmente. Alguém desejaria o contrário? E, então, seriam eles a propor as regras do jogo e a forçar as mudanças necessárias na formação de turmas. Seriam eles a questionar o modo de fazer a integração dos repetentes e indisciplinados nas turmas. Os professores são subjugados pela Lei e escusam de protestar. Eles, porém, não teriam problema algum em fazê-lo.
Meu amigo L.P. não desistas. Todos os colegas te estimam e vão levar este incidente até às últimas consequências dependendo, naturalmente, da sensibilidade do "homem" que irá julgar o caso. Uma das maiores alegrias ainda é ter a consciência tranquila.