sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

MÂE..... JA POSSO CASAR!!!! Ou OS POLÍTICOS SÃO "SEM VERGONHA"

Foi quase assim. A tão esperada votação a favor do "casamento" homossexual levou um elevado número de "aficionados" ora às galerias do parlamento ora à escadarias do mesmo. E com garrafas de champanhe prontos a celebrar. Logo que a votação acabou e apareceu "fumo branco" ouviu-se o clamor da festa e o tilintar das taças. Um dos manifestantes até telefonou à mamã, diante das câmaras de televisão, qual criança que acaba de receber um chupa-chupa, a comunicar-lhe a notícia e a manifestar a sua felicidade. A mamã, que, certamente, não se cansou muito para o educar e lhe mostrar valores culturais e sociais, parece que também já sabia e partilhava da felicidade do filho: o rapaz podia casar-se com outro rapaz!!!!!
PARA QUÊ? QUAL O SENTIDO DE TAIS CASAMENTOS? QUAL O SIGNIFICADO MILENAR DE "ACASALAR"?
José Sócrates nem chega a ser um "xico-esperto". Não sei com que palavras o classificar. Apenas sei que tem um passado muito obscuro que tarda a desvendar.
Não se sabe como chegou a engenheiro fazendo exames ao domingo; não se sabe qual a sua quota parte, como ministro do ambiente, no caso Freeport; não se sabe como é que a sua mãe, uma trabalhadora humilde e de baixos rendimentos, adquire um rico apartamento e alcança uma invejável reforma; não se sabe quem fez determinados projectos em Castelo Branco e como é ele que os assina..... Enfim: uma vida misteriosa.
Pôs quase todas as classes sociais em polvorosa durante a primeira legislatura. Nesta segunda, sem dar a mão à palmatória dos erros grosseiros que cometeu, parece querer continuar a ser tratado como o homem "quero, posso e mando" deste País. Promete que "AGORA É QUE VAI SER" mas sai-lhe tudo furado. Dívidas e mais dívidas. Prepotência atrás de prepotência. De vez em quando surge o "cordeirinho". TRAVESTI.
Não lhe chegava levar avante a idiotice do aborto (IVG), num País com baixíssimo índice demográfico, mas ainda despromoveu à qualidade de "solteiros" as famílias legalmente constituidas retirando-lhe regalias a nível dos impostos. Não contente com a indisplina social reinante ainda "castiga" os agentes da ordem não lhes dando formação, seguros e armas. A corrupção campeia apesar das boas intenções de "colocar a casa em ordem". A grande amizade com o Chefe da vizinha Espanha leva-o a "cegar-se" com o TGV (só para passageiros) que fica mais caro que o avião.
As escolas, sobretudo no campo disciplinar, bateram no fundo. Os docentes passaram quatro anos desanimados e em debandada, mesmo com prejuizo, fruto da aprovação de políticas erradas de uma senhora que também ninguém sabe onde obteve as qualificações. Portugal: terra de "quanto pior, melhor". Portugal: terra em que os bons costumes "já foram". Portugal: terra que, a partir de hoje se legalizou o impensável: HOMEM PODE CASAR COM HOMEM; MULHER PODE CASAR COM MULHER. PARA QUÊ? Apenas por uma razão: "laisser faire, laisser passer". Em Português: laxismo, facilitismo, conformismo, nivelamento por baixo à semelhança das habilitações adquiridas por Sócrates, Vara, Lurdes Rodrigues, Isabel Alçada. AGORA COMPREENDE-SE MELHOR PORQUE MANDOU FECHAR A INDEPENDENTE.
O que acaba de suceder em Portugal é do mais baixo que se pode imaginar. Só falta atender aos direitos daqueles que gostam muito, muito de animais que até fazem sexo com eles. Qualquer dia aí os teremos a pedir a legalização do casamento. Porque não? E com direitos a herdar!... Não foi Brigitte Bardot que pôs a sua fortuna ao serviço de animais?! Porque se terá esquecido de tantos animais-homens que, todos os dias, morrem de fome? Será que estes não merecem sequer ser tratados como cães? É a parábola de Lázaro e do rico avarento. Isto já é muito velho. Sempre se praticou a homossexualidade e sempre, sempre.... foi vista como um desvio a ser corrigido ou, então, a merecer a compaixão. Agora legalizá-la? Só as cabeças pensantes do séc. XXI. Durante mais de cinco mil anos que se conhece, mais ou menos, a história do homem sobre a terra de uma forma mais clara, ninguém pensou em tornar a homossexualidade como um "ACTO SOCIAL". Em nenhum canto do mundo. E ela praticava-se.
Sr. Engenheiro de diploma duvidoso: como serão, em breve as nossas escolas? Não se passaram muitos anos que, por regra, se chamava a atenção àqueles pares (heterossexuais) quando, pelos cantos dos recreios, andavam às beijocas. Agora pode-se dizer-lhes alguma coisa? Com toda a razão podem ripostar: "mas o senhor tem alguma coisa a ver comigo?". O seu empenho nesta campanha, nem que tivesse o propósito de angariar votos e simpatias, vai sair muito caro. Já não há princípios que estejam na base da construção da sociedade portuguesa.
Liberdade de expressão? Que liberdade se o senhor é o primeiro a retirá-la aos outros!? Liberdade de acção? Como, se não se pode dar um passo fora da porta sem se ser molestado? Legalidade democrática? Como, se a justiça não funciona minimamente ou, se funciona, é para absolver os criminosos? Quer mais insegurança do que a que temos? Que pena andar com guarda-costas!!!
Já não vou assistir ao julgamento das suas políticas. São julgamentos demasiado demorados!

GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO

GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO,
I Volume, de Altino Moreira Cardoso

Trata-se, na realidade, de um “grande cancioneiro” não só pelo elevado número de canções (600 neste volume) como pelo elevado número de páginas em cada um dos três cancioneiros.
A biografia do Autor é demasiado resumida não se prevendo, no início da leitura e análise, o que irá acontecer ao longo do 1º volume. A minha análise levou-me a descobrir que, genericamente, é conhecedor de história e de literatura Portuguesa. Se foi o A. que recolheu, gravou e realizou as partituras tenho de concluir que tem boas bases e muita prática de formação musical. O mesmo não pude concluir quanto aos seus conhecimentos musicais a nível da informática bem como sobre etnomusicologia. Concretizando: a escrita musical é de muito difícil leitura exactamente por não conhecer as potencialidades do “finale 2006” que diz ter usado na escrita das partituras. Utilizou, para inroduzir o texto debaixo da música, o “A” de “text block” em vez da “pena” de “edit lyrics”. Como resultado as sílabas ficaram deslocadas e aglomeradas tornando a entoação, para o melhor dos músicos, bastante complexa. Neste conjunto de 600 canções há meia dúzia que foram revistas, notando-se bem a diferença na apresentação da partitura.
Um outro aspecto em que noto falhas é a “não” referência dos locais de recolha da maioria das canções. São poucas as identificadas com o seu lugar de proveniência. Muitas, sobretudo as que se referem à cultura do vinho e da vinha, creio não haver dúvidas podendo, no entanto, merecer um lugar de referência mais preciso numa tão vasta região vinhateira. Outras podem, perfeitamente, dizer-se oriundas do Minho ou de outras províncias do nosso pequeno País. Diga-se, porém, e em abono da verdade que Altino Cardoso tem, neste primeiro volume, uma enorme colecção de cantigas que revelam um grande esforço de organização e de pesquisa, constituindo uma obra de referência e, certamente, de consulta obrigatória para as gerações vindouras. Bem haja.
A seu tempo falarei, depois de satisfazer a minha curiosidade, do 2º e 3º volumes.
Costa Gomes